Com a presença de Alckmin e autoridades do governo federal, Abiquim realiza seminário para debater temas em prol do fortalecimento da indústria química brasileira
Evento, que faz parte das comemorações dos 60 anos da Abiquim, apresentou propostas para que o setor, estratégico para o desenvolvimento do país, gere mais empregos, amplie a competitividade e impulsione a transição energética
A partir da esquerda: Paula Cesarino Costa; André Passos Cordeiro; e Daniela Manique Foto: Abiquim/Reprodução
Cerca de 150 pessoas participaram presencialmente no dia 07 de maio de 2024, em Brasília, do Seminário ‘A importância da indústria química para a sociedade e a transição para a química verde’, evento promovido pela Abiquim, em parceria com o Estúdio Folha, e que faz parte das comemorações dos 60 anos da entidade.
Neoindustrialização do Brasil depende de química forte
Setor necessita de estímulos para ampliar competitividade e acelerar transição para uma economia verde
Foto: Abiquim/Reprodução
Abrindo o evento, André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim, lembrou a crise que o setor químico enfrenta, mas se mostrou otimista: “Não é a primeira vez que a indústria química brasileira é testada em um cenário adverso, e certamente não será a última. Nos 60 anos desde a criação da Abiquim, a indústria química já passou por crises climáticas, econômicas e humanitárias, e sempre foi capaz de cumprir seu papel com excelência: o papel de fornecer insumos essenciais para a saúde, a qualidade de vida, e o conforto da população, produzindo com segurança para o trabalhador e o meio-ambiente, e buscando inovar com o objetivo de prover melhores soluções.”
Concorrência desleal e preço de insumos básicos são entraves
Base para inúmeros produtos manufaturados, a indústria química, se estimulada, terá capacidade de gerar mais empregos qualificados, além de ampliar o desenvolvimento e a inovação tecnológica do país
A partir da esquerda: Paulo Gala (online); Leonardo Durans; Deputado Afonso Motta; Rafael Lucchesi; e Alexa Salomão Foto: Abiquim/Reprodução
A indústria química brasileira enfrenta desafios de competitividade que têm gerado efeitos negativos em seu desenvolvimento. Entre eles estão o avanço da concorrência externa e o alto custo das matérias-primas. “O Brasil não consegue concorrer em condições iguais com a indústria asiática, por exemplo, que opera com subsídios altos do governo. É uma luta ingrata, de um peso pena contra o Mike Tyson”, afirmou Paulo Gala, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialista em desenvolvimento industrial, no painel ‘Insumo Base para os Diversos Mercados e Aplicações’.
Fortalecimento da indústria química amplia empregos e melhora renda
Setor gera 2 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos, com salários acima da média e qualificação; agora, aposta também na economia circular para ampliar o número de vagas e elevar os rendimentos
A partir da esquerda: Geralcino Teixeira; André Passos Cordeiro; Ministro Luiz Marinho; Paula Cesarino Costa; e Anderson Nassif Foto: Abiquim/Reprodução
“O Estado tem o desafio de estimular o desenvolvimento e isso representa gerar empregos de qualidade, inovar e aumentar a produtividade. Para isso há um caminho, o da indústria, e os caminhos de apoio, mais indústria, e se tiver dúvidas, aposte na indústria”, afirmou Luiz Marinho “, ministro do Trabalho e Emprego, na abertura do painel ‘Desenvolvimento Econômico e Geração de Empregos’.
Integração entre empresas e Estado pode deslanchar química verde
Indústria química deve ampliar a prática de economia circular, mas precisa de políticas públicas de estímulo para o setor
A partir da esquerda: Cláudio Brandão (online); Rodrigo Rollemberg; Alexa Salomão; e Daniela Manique Foto: Abiquim/Reprodução
A química verde no Brasil depende de integração entre Estado, empresas e a sociedade, pois países que não optarem por uma mudança nas linhas de produção lineares para a prática da economia circular (com uso de fontes renováveis) ficarão pelo caminho, colocando em risco o avanço do setor químico e o próprio desenvolvimento econômico do país. Essa é uma das principais avaliações de especialistas que participaram do painel “Transição para uma Química Verde”, o terceiro do seminário.
Alckmin diz que governo está atento à competitividade do setor
Vice-presidente afirma que a União implementa uma série de medidas antidumping e avalia plano estratégico elaborado pela Abiquim
Foto: Abiquim/Reprodução
A expectativa do setor químico brasileiro em obter apoio federal para seu salto de competitividade, no contexto da economia verde, encontrou ecos promissores. Ao encerrar o seminário, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que as regras da Nova Indústria Brasil - política de neoindustrialização centrada em incentivos fiscais e na expansão do crédito -, e do Plano de Transformação Ecológica, focado na infraestrutura, igualmente terão repercussões positivas sobre o setor. Pontualmente, ele destacou a retomada do Regime Especial da Indústria Química (REIQ). “Sabemos que não é suficiente”, reconheceu Alckmin diante de empresários da indústria química. “Mas quero dar uma palavra de estímulo aos investidores: nós estamos atentos à competitividade do setor químico.”
autoridades do governo federal,
Abiquim realiza seminário para debater
temas em prol do fortalecimento da
indústria química brasileira
Evento, que faz parte das comemorações dos 60 anos da Abiquim, apresentou
propostas para que o setor, estratégico para o desenvolvimento do país, gere mais
empregos, amplie a competitividade e impulsione a transição energética
Foto: Abiquim/Reprodução
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depende de química forte
Setor necessita de estímulos para ampliar competitividade
e acelerar transição para uma economia verde
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Base para inúmeros produtos manufaturados, a indústria química,
se estimulada, terá capacidade de gerar mais empregos qualificados, além
de ampliar o desenvolvimento e a inovação tecnológica do país
Foto: Abiquim/Reprodução
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Setor gera 2 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos, com
salários acima da média e qualificação; agora, aposta também na economia
circular para ampliar o número de vagas e elevar os rendimentos
Paula Cesarino Costa; e Anderson Nassif
Foto: Abiquim/Reprodução
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Indústria química deve ampliar a prática de economia circular, mas
precisa de políticas públicas de estímulo para o setor
Foto: Abiquim/Reprodução
A química verde no Brasil depende de integração entre Estado, empresas e a sociedade, pois países que não optarem por uma mudança nas linhas de produção lineares para a prática da economia circular (com uso de fontes renováveis) ficarão pelo caminho, colocando em risco o avanço do setor químico e o próprio desenvolvimento econômico do país. Essa é uma das principais avaliações de especialistas que participaram do painel “Transição para uma Química Verde”, o terceiro do seminário.
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atento à competitividade do setor
Vice-presidente afirma que a União implementa uma série de medidas
antidumping e avalia plano estratégico elaborado pela Abiquim
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