Neste 22 de março, o mundo inteiro celebra o Dia Internacional da Água. Indispensável para a vida, fundamental para o progresso e fator de equilíbrio para o clima no planeta. Muitos são os qualificadores dados para a água, esse recurso natural outrora tão abundante, mas que talvez jamais em toda História tenha necessitado tanto de nossa atenção.
No Brasil, digamos que a natureza nos privilegiou: aqui temos 12% da água doce do planeta, segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA). O desafio, porém, é a má distribuição desse recurso ao longo do território. A maior parte da água (80%) está na bacia Amazônica – região que concentra apenas 5% da população brasileira.
Já a região litorânea, desde o início da colonização portuguesa a mais populosa, fica com 45% dos brasileiros e apenas 3% dos recursos hídricos. No país, são múltiplas as ameaças a essa frágil equação. A ocupação irregular do solo, com a expansão da área urbana sem o devido cuidado à proteção de margens de lagos e rios, se soma à destinação inapropriada de dejetos e esgotos, sem sistemas adequados de saneamento básico. Todos esses fatores pressionam os sistemas hídricos das regiões mais povoadas.
O Brasil é ainda a fronteira agrícola que mais cresce no planeta. Considerando que a agropecuária e a agroindústria são atividades altamente exigentes no consumo de água, além de o país ter um parque industrial dos mais pesados da América Latina, é possível se ter uma ideia do tamanho da pressão sobre nossos mananciais.
Nesse Dia Internacional da Água, é importante destacar que o uso doméstico da água também merece atenção. É justamente nesse aspecto que cada um de nós pode fazer a diferença.
Dados do consumo per capita apontados pela Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que cada brasileiro consome por dia 185 litros de água potável. A ONU considera que 110 litros são suficientes para atender às necessidades de cada pessoa. Na China, cada indivíduo utiliza 85 litros por dia; na Etiópia, 15 litros. Porém, para ilustrar, é preciso citar o impacto incrível provocado pelos países desenvolvidos: cada norte-americano gasta 575 litros por dia e os italianos, por sua vez, 385 litros.
O desenvolvimento da Química tem papel fundamental no enfrentamento da escassez de água. Ao longo dos anos, foram desenvolvidas técnicas de purificação e produtos químicos que ampliaram em muito a capacidade de as cidades aproveitarem o recurso hídrico disponível na natureza. Em cada cidade há pelo menos uma estação de purificação da água. Nesses locais, cabe ao profissional químico a manipulação dos produtos para tornar o líquido potável e adequado ao consumo. Preservar a capacidade desses profissionais e a qualidade do serviço prestado à sociedade é uma das funções do Sistema CFQ/CRQ.
Neste 22 de março, o mundo inteiro celebra o Dia Internacional da Água. Indispensável para a vida, fundamental para o progresso e fator de equilíbrio para o clima no planeta. Muitos são os qualificadores dados para a água, esse recurso natural outrora tão abundante, mas que talvez jamais em toda História tenha necessitado tanto de nossa atenção.
No Brasil, digamos que a natureza nos privilegiou: aqui temos 12% da água doce do planeta, segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA). O desafio, porém, é a má distribuição desse recurso ao longo do território. A maior parte da água (80%) está na bacia Amazônica – região que concentra apenas 5% da população brasileira.
Já a região litorânea, desde o início da colonização portuguesa a mais populosa, fica com 45% dos brasileiros e apenas 3% dos recursos hídricos. No país, são múltiplas as ameaças a essa frágil equação. A ocupação irregular do solo, com a expansão da área urbana sem o devido cuidado à proteção de margens de lagos e rios, se soma à destinação inapropriada de dejetos e esgotos, sem sistemas adequados de saneamento básico. Todos esses fatores pressionam os sistemas hídricos das regiões mais povoadas.
O Brasil é ainda a fronteira agrícola que mais cresce no planeta. Considerando que a agropecuária e a agroindústria são atividades altamente exigentes no consumo de água, além de o país ter um parque industrial dos mais pesados da América Latina, é possível se ter uma ideia do tamanho da pressão sobre nossos mananciais.
Nesse Dia Internacional da Água, é importante destacar que o uso doméstico da água também merece atenção. É justamente nesse aspecto que cada um de nós pode fazer a diferença.
Dados do consumo per capita apontados pela Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que cada brasileiro consome por dia 185 litros de água potável. A ONU considera que 110 litros são suficientes para atender às necessidades de cada pessoa. Na China, cada indivíduo utiliza 85 litros por dia; na Etiópia, 15 litros. Porém, para ilustrar, é preciso citar o impacto incrível provocado pelos países desenvolvidos: cada norte-americano gasta 575 litros por dia e os italianos, por sua vez, 385 litros.
O desenvolvimento da Química tem papel fundamental no enfrentamento da escassez de água. Ao longo dos anos, foram desenvolvidas técnicas de purificação e produtos químicos que ampliaram em muito a capacidade de as cidades aproveitarem o recurso hídrico disponível na natureza. Em cada cidade há pelo menos uma estação de purificação da água. Nesses locais, cabe ao profissional químico a manipulação dos produtos para tornar o líquido potável e adequado ao consumo. Preservar a capacidade desses profissionais e a qualidade do serviço prestado à sociedade é uma das funções do Sistema CFQ/CRQ.