DESCOBRIDOR DOS QUASICRISTAIS GANHA NOBEL DE QUÍMICA 2011
Com uma descoberta que ainda não tem aplicações práticas, “um cristal que não deveria existir” o israelense Daniel Shechtman de setenta ano e que atua no Instituto de Tecnologia de Israel, em Haifa, ganhou o prêmio Nobel de Química 2011. Por sua descoberta ele recebeu o prêmio de 10 milhões de coroas suecas, o equivalente a R$ 2,7 milhões Segundo foi divulgado na mídia, para o comitê do Nobel, Shchtman “modificou a concepção fundamental do que é um objeto sólido” e isto aconteceu quando ele mostrou que os átomos podem se organizar em estruturas de grande complexidade que não se repetem. Shchtman estudava um material formado por alumínio e manganês com um microscópio eletrônico e amalisando as imagens se deparou com um formato que seria impossível de existir. Sobre o fato, o presidente da Sociedade Brasileira de Cristalografia Nivaldo Spesiali declarou conforme também já foi divulgado que o ganhador do Nobel de Química 2011 mostrou que “a periodicidade estrutural não é necessária na definição de cristal”. Criados em sua maioria artificialmente, quando uma liga metálica derretida é esfriada rapidamente em uma superfície giratória (a exemplo do que era feito com estruturas na arte medieval), os quadricristais descobertos por Shchteman são muito resistentes, mas tem baixa fricção e aderência. Sendo maus condutores de eletricidade, os quasicristais têm um alto custo de produção, mas podem ser aplicados em agulhas cirúrgicas, lâminas, frigideiras ou motores a diesel. A descoberta de Shchtman lhe deu o Nobel e contribuiu para anular as dúvidas que pairavam sobre as suas descobertas, por parte de cientistas como o ganhador do Nobel de 1954, Linus Pauling e que provocaram a sua expulsão do laboratório em que trabalhava nos EUA. Para o comitê do Nobel Shchtman disse que sua descoberta lhe ensinou que “o bom cientista é humilde a ponto de estar disposto a considerar novidades inesperadas e violações de leis estabelecidas”. 19/10/2011
Com uma descoberta que ainda não tem aplicações práticas, “um cristal que não deveria existir” o israelense Daniel Shechtman de setenta ano e que atua no Instituto de Tecnologia de Israel, em Haifa, ganhou o prêmio Nobel de Química 2011. Por sua descoberta ele recebeu o prêmio de 10 milhões de coroas suecas, o equivalente a R$ 2,7 milhões Segundo foi divulgado na mídia, para o comitê do Nobel, Shchtman “modificou a concepção fundamental do que é um objeto sólido” e isto aconteceu quando ele mostrou que os átomos podem se organizar em estruturas de grande complexidade que não se repetem. Shchtman estudava um material formado por alumínio e manganês com um microscópio eletrônico e amalisando as imagens se deparou com um formato que seria impossível de existir. Sobre o fato, o presidente da Sociedade Brasileira de Cristalografia Nivaldo Spesiali declarou conforme também já foi divulgado que o ganhador do Nobel de Química 2011 mostrou que “a periodicidade estrutural não é necessária na definição de cristal”. Criados em sua maioria artificialmente, quando uma liga metálica derretida é esfriada rapidamente em uma superfície giratória (a exemplo do que era feito com estruturas na arte medieval), os quadricristais descobertos por Shchteman são muito resistentes, mas tem baixa fricção e aderência. Sendo maus condutores de eletricidade, os quasicristais têm um alto custo de produção, mas podem ser aplicados em agulhas cirúrgicas, lâminas, frigideiras ou motores a diesel. A descoberta de Shchtman lhe deu o Nobel e contribuiu para anular as dúvidas que pairavam sobre as suas descobertas, por parte de cientistas como o ganhador do Nobel de 1954, Linus Pauling e que provocaram a sua expulsão do laboratório em que trabalhava nos EUA. Para o comitê do Nobel Shchtman disse que sua descoberta lhe ensinou que “o bom cientista é humilde a ponto de estar disposto a considerar novidades inesperadas e violações de leis estabelecidas”. 19/10/2011